terça-feira, 29 de junho de 2010

Adeus Mundial


Nem sempre as melhores equipas ganham, mas hoje a melhor equipa seguiu para os quartos-de-final do mundial da África do Sul.
Portugal conseguiu disfarçar a superioridade da equipa espanhola em grande parte do jogo graças ao acerto táctico da equipa nacional, mas num dos poucos erros cometidos sofremos o golo que nos custou a eliminatória.
Grande exibição de Eduardo! Pelo contrário, não percebi o que andou Cristiano Ronaldo a fazer em campo....basta ver jogar Messi para se perceber o que pode e deve fazer um jogador que é considerado o "melhor do mundo"...


P.S: As declarações de Cristiano Ronaldo são absolutamente lamentáveis e indignas de um capitão de equipa...talvez tenha sido a consciência pesada a falar...

2 comentários:

  1. Ola Mergulhao,
    Perdemos com uma equipa mais forte e vamos bem eliminados. Estivemos acertados e com a licao estudada defensivamente mas quando sofremos o golo foi clara a falta de alternativas ou algum esboco de um plano B. Nao se pode jogar com a Espanha com um plano de jogo que se desmorona completamente quando temos que assumir despesas do jogo - ou melhor, podemos mas a nao ser algum golpe de sorte ocasional seremos eliminados, que foi o que aconteceu, justamente. Do meio campo para a frente apenas Ronaldo tem nivel para uma equipa de topo, independentemente de jogar melhor ou pior ou da posicao que assuma em campo. Quem do nosso meio campo para a frente (exceptuando Ronaldo e o ausente Nani) sonharia com uma convocacao para o Mundial numa seleccao espanhola, brasileira, argentina, holandesa, alema ou mesmo uruguaia? Houve organizacao defensiva e entreajuda ate ao limite em que isso ja nao chega (nao so hoje, tambem coma Costa do Marfim e Brasil de certa forma); faltou qualidade e tambem algum arrojo.
    Foi digna a participacao mas a verdade e que nao deixamos saudades neste Mundial.

    PS: Espero que tirem a bracadeira ao Ronaldo, para o bem dele e para o nosso.

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  2. Meu caro amigo

    A questão é justamente essa, os únicos jogadores nacionais capazes de fazerem a diferença estiveram ausentes, um veio embora e ainda saberemos um dia porquê e o outro fez apenas figura de corpo presente.
    Quando o melhor jogador do mundo se torna num "peso morto", não apenas ontem mas na esmagadora maioria do tempo que veste a camisola das quinas, é dificil bater equipas do nível de Espanha ou do Brasil. E quando esse jogador é o capitão de equipa que tem a obrigação de "carregar" a equipa e orientá-la nos momentos mais dificeis, qualquer reacção a uma situação adversa torna-se mais dificil.

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