sábado, 24 de agosto de 2013

Mais um lobby a enfrentar!

Este governo tem revelado ao longo deste mandato coragem em enfrentar os inúmeros lobbys que minam a sociedade portuguesa. Há mais um que deve ser enfrentado com coragem! Os incêndios são, para além da irresponsabilidade e estupidez da população, um negócio a que urge por termo! Não é possível continuarmos todos os anos a assistir, sem nada fazer, à delapidação de um património natural fundamental ao país, bem como à terrível perda de vidas humanas e aos gastos de milhões de euros!
É INACEITÁVEL  que seja possível plantar eucaliptos em terrenos ardidos! É INACEITÁVEL que incendiários sejam colocados em liberdade com a obrigação de se apresentar às autoridades quando deviam ficar presos para evitar que continuem a actividade! É INACEITÁVEL que não sejam tornadas mais pesadas as penas para o crime de incêndio, negligente ou propositado! É INACEITÁVEL que a vigilância não seja consideravelmente mais apertada! Esta é a prevenção que pode ser feita. A limpeza de milhões de hectares de floresta é impensável!

terça-feira, 6 de agosto de 2013

A demagogia à volta dos SWAPs

O que se tem passado nas últimas semanas à volta dos SWAPs é bem exemplificativo do que é o debate politico-mediático em Portugal! De repente os responsáveis pelos ruinosos SWAPs contratados com a banca é o governo que os tentou resolver (melhor ou pior) e não o governo que os assinou! O debate à volta daquilo que foi, ou não, dito na transição de pastas interessa muito pouco! o que interessa é que o anterior governo assinou várias dezenas de SWAPs ruinosos para o País e nada fez para corrigir o erro e foi este governo que reconhecendo o erro, o tentou corrigir!
A polémica à volta da Ministra de Estado e Finanças é, assim, ridícula! Da mesma forma de que a polémica mais recente à volta do Secretário de Estado do Tesouro. Pais Jorge, enquanto funcionário de um banco, defendeu os interesses da sua entidade patronal junto do Estado! Alguém espera que um funcionário de uma entidade privada tenha por obrigação a defesa dos interesses do Estado e não da sua entidade patronal?!