No nosso País, personalidades dos mais diversos sectores que tinham obrigação de ser sérias, nem ao trabalho de parecer sérias se dão!!! Será normal que a REN, empresa de capitais públicos, tenha negócios com empresas cujo representante legal é o filho do seu Presidente?! Será que só eu vejo aqui uma incompatibilidade ética?! Nem vou discutir o facto de existirem, ou não, crimes envolvidos. Mas o simples facto de uma empresa candidata a diferentes concursos lançados pela REN ser representada pelo filho do máximo responsável pela decisão desses concursos devia ser razão bastante para das duas uma, ou não se candidatava aos referidos concursos ou mudava de representante legal! Será que as empresas concorrentes derrotadas nos respectivos concursos não têm legitimidade para se questionarem sobre a forma como foram derrotadas?!
As inúmeras transcrições que agora vêm a público, indiciam a prática de inúmeros crimes envolvendo não só o jovem Penedos mas também esse exemplo de "self-made man" Armando Vara (já envolvido no passado em situações menos claras!), que em poucos anos passou de caixa no balcão da CGD de Mogadouro a administrador do mesmo banco e entretanto a vice-presidente do Millenium Bcp! Em condições normais e num país onde existisse a mínima vergonha na cara, não restaria Armando Vara e a José Penedos outra alternativa que não fosse a demissão, sob pena de serem demitidos....Mas como estamos em Portugal, nem Sócrates (que não é propriamente um exemplo!) nem os accionistas do BCP, se mostram minimamente incomodados com a situação! Eu, enquanto contribuinte (e como tal accionista) do Estado e enquanto micro-accionista do BCP exijo a demissão de ambos! Ficarei, infelizmente, a falar sozinho...
quinta-feira, 29 de outubro de 2009
domingo, 25 de outubro de 2009
Fretes
A primeira página do "Correio da Manhã" de hoje constitui mais um, dos muitos, fretes prestados ao Benfica! A vergonhosa tentativa de condicionar a arbitragem do próximo jogo do SLB, um jogo que se afigura de grande dificuldade para a equipa encarnada, é evidente! Pelos vistos a confiança na equipa não é tão grande como às vezes parece...
P.S: Dois penaltys e duas expulsões parece-me adequado a uma primeira página...
P.S: Dois penaltys e duas expulsões parece-me adequado a uma primeira página...
O Hipnotizador
Publico aqui, na integra, artigo de Boaventura Sousa Santos, um insuspeito homem de esquerda, e que desmonta o fenómeno Barak Obama, reduzindo-o à sua ínfima realidade!
"O mundo (não todo, mas uma boa parte) vive hoje em estado de hipnose e o hipnotizador é Barack Obama
A hipnose é um estado psíquico, induzido artificialmente, em que o hipnotizado fica sujeito à influência do hipnotizador. O estado de concentração hipnótica filtra a informação de modo a que ela coincida com as directivas recebidas. Passado o seu efeito, o contacto com a realidade pode ser penoso. O mundo (não todo, mas uma boa parte) vive hoje em estado de hipnose e o hipnotizador é Barack Obama (BO). A hipnose consiste numa mudança radical de percepção sobre o que se passa no mundo sem que na realidade haja razões para sustentar tal mudança.
A crise financeira global. Mudança: as medidas corajosas de BO para regular o sistema financeiro e assumir o controle de empresas importantes fez com que a crise fosse ultrapassada e a economia retomasse o seu curso. Realidade: BO injectou montantes astronómicos de dinheiro dos contribuintes nos bancos e empresas à beira do colapso sem assumir o controle da sua gestão; não introduziu até agora nenhuma regulação no sistema financeiro: prova disso é o regresso do capitalismo de casino à Wall Street com o banco Goldman Sachs a registar lucros fabulosos obtidos através dos mesmos processos especulativos que levaram à crise, enquanto o desemprego continua a aumentar e os americanos continuam a perder as suas casas por não poderem pagar as hipotecas.
O regresso do multilateralismo. Mudança: BO cortou com o unilateralismo de Bush e os tratados internacionais voltaram a ser respeitados. Realidade: as recentes negociações de Banguecoque, que deveriam levar ao reforço do Protocolo de Quioto sobre as mudanças climáticas, conduziram, por pressão dos EUA, ao resultado oposto, com a agravante de terem atenuado as responsabilidades globais dos países desenvolvidos; os EUA, que não assinaram a Declaração de Durban contra o racismo, de 2001, voltaram a retirar o seu apoio ao documento sobre a sua revisão, na reunião da ONU de Abril, em Genebra; os EUA desautorizaram o corajoso relatório do juiz Goldstone sobre os crimes de guerra cometidos por Israel e o Hamas durante a invasão israelita da faixa de Gaza, no Inverno de 2008, e pressionaram a Autoridade Palestiniana a fazer o mesmo.
O fim das guerras. Mudança: BO estendeu a mão da fraternidade ao mundo islâmico e vai pôr fim às guerras do Médio Oriente. Realidade: houve mudança de retórica, mas Guantánamo ainda não encerrou; os generais dizem que a ocupação do Iraque continuará por muitos anos; os camponeses afegãos continuam a ser mortos "por engano" e as mortes estendem-se já ao Paquistão, com consequências imprevisíveis.
As bases militares na Colômbia. Mudança: sem precedentes, BO criticou o golpe de Estado nas Honduras, o que dá garantias de que as sete bases militares a instalar na Colômbia são destinadas só à luta contra a droga. Realidade: BO criticou o golpe mas não lhe pôs termo nem retirou o seu embaixador; o alcance dos aviões a estacionar na Colômbia revelam que os verdadeiros objectivos das bases são: 1) mostrar ao Brasil que, como potência regional, não pode rivalizar com o EUA, 2) controlar o acesso aos recursos naturais da região, nomeadamente da Amazónia, 3) dissuadir os governos progressistas da região a terem veleidades socialistas, mesmo que democráticas.
Donde provém o poder hipnótico de BO? Da insidiosa presença do colonialismo na constituição político-cultural do mundo. O Presidente negro de tão importante país dá aos fautores históricos do racismo o conforto de poderem espiar sem esforço a sua culpa histórica, e dá às vítimas do racismo a ilusão credível de que o fim das suas humilhações está próximo.
E o que passará depois da hipnose? BO está a preparar-se para governar durante oito anos, fará algumas reformas que melhorarão a vida dos americanos, ainda que ficando muito aquém das promessas e sem nunca pôr em causa o Estado de mercado; evitará a todo custo "mexer" no conflito Israel/Palestina; manterá a América Latina sob apertado controle; agradará em tudo à China, tal o medo que ela deixe de financiar o american way of life."
Boaventura Sousa Santos, in "VISÃO"
"O mundo (não todo, mas uma boa parte) vive hoje em estado de hipnose e o hipnotizador é Barack Obama
A hipnose é um estado psíquico, induzido artificialmente, em que o hipnotizado fica sujeito à influência do hipnotizador. O estado de concentração hipnótica filtra a informação de modo a que ela coincida com as directivas recebidas. Passado o seu efeito, o contacto com a realidade pode ser penoso. O mundo (não todo, mas uma boa parte) vive hoje em estado de hipnose e o hipnotizador é Barack Obama (BO). A hipnose consiste numa mudança radical de percepção sobre o que se passa no mundo sem que na realidade haja razões para sustentar tal mudança.
A crise financeira global. Mudança: as medidas corajosas de BO para regular o sistema financeiro e assumir o controle de empresas importantes fez com que a crise fosse ultrapassada e a economia retomasse o seu curso. Realidade: BO injectou montantes astronómicos de dinheiro dos contribuintes nos bancos e empresas à beira do colapso sem assumir o controle da sua gestão; não introduziu até agora nenhuma regulação no sistema financeiro: prova disso é o regresso do capitalismo de casino à Wall Street com o banco Goldman Sachs a registar lucros fabulosos obtidos através dos mesmos processos especulativos que levaram à crise, enquanto o desemprego continua a aumentar e os americanos continuam a perder as suas casas por não poderem pagar as hipotecas.
O regresso do multilateralismo. Mudança: BO cortou com o unilateralismo de Bush e os tratados internacionais voltaram a ser respeitados. Realidade: as recentes negociações de Banguecoque, que deveriam levar ao reforço do Protocolo de Quioto sobre as mudanças climáticas, conduziram, por pressão dos EUA, ao resultado oposto, com a agravante de terem atenuado as responsabilidades globais dos países desenvolvidos; os EUA, que não assinaram a Declaração de Durban contra o racismo, de 2001, voltaram a retirar o seu apoio ao documento sobre a sua revisão, na reunião da ONU de Abril, em Genebra; os EUA desautorizaram o corajoso relatório do juiz Goldstone sobre os crimes de guerra cometidos por Israel e o Hamas durante a invasão israelita da faixa de Gaza, no Inverno de 2008, e pressionaram a Autoridade Palestiniana a fazer o mesmo.
O fim das guerras. Mudança: BO estendeu a mão da fraternidade ao mundo islâmico e vai pôr fim às guerras do Médio Oriente. Realidade: houve mudança de retórica, mas Guantánamo ainda não encerrou; os generais dizem que a ocupação do Iraque continuará por muitos anos; os camponeses afegãos continuam a ser mortos "por engano" e as mortes estendem-se já ao Paquistão, com consequências imprevisíveis.
As bases militares na Colômbia. Mudança: sem precedentes, BO criticou o golpe de Estado nas Honduras, o que dá garantias de que as sete bases militares a instalar na Colômbia são destinadas só à luta contra a droga. Realidade: BO criticou o golpe mas não lhe pôs termo nem retirou o seu embaixador; o alcance dos aviões a estacionar na Colômbia revelam que os verdadeiros objectivos das bases são: 1) mostrar ao Brasil que, como potência regional, não pode rivalizar com o EUA, 2) controlar o acesso aos recursos naturais da região, nomeadamente da Amazónia, 3) dissuadir os governos progressistas da região a terem veleidades socialistas, mesmo que democráticas.
Donde provém o poder hipnótico de BO? Da insidiosa presença do colonialismo na constituição político-cultural do mundo. O Presidente negro de tão importante país dá aos fautores históricos do racismo o conforto de poderem espiar sem esforço a sua culpa histórica, e dá às vítimas do racismo a ilusão credível de que o fim das suas humilhações está próximo.
E o que passará depois da hipnose? BO está a preparar-se para governar durante oito anos, fará algumas reformas que melhorarão a vida dos americanos, ainda que ficando muito aquém das promessas e sem nunca pôr em causa o Estado de mercado; evitará a todo custo "mexer" no conflito Israel/Palestina; manterá a América Latina sob apertado controle; agradará em tudo à China, tal o medo que ela deixe de financiar o american way of life."
Boaventura Sousa Santos, in "VISÃO"
sexta-feira, 16 de outubro de 2009
Quem quer ser líder do PSD?
A julgar pelos putativos candidatos à liderança do maior partido da oposição, e como consequência partido alternativo de poder, esta encontra-se em saldo! O que levará alguém minimamente responsável a pensar em Pedro Passos Coelho(PPC) para líder do PSD e virtual candidato a Primeiro-Ministro? Que provas deu PPC para ser merecedor de lugar de tão grande responsabilidade? Será que os critérios para a escolha de um candidato passaram a ser a sua aparência e a sua juventude? Será que para ser líder do PSD basta ter sido líder da JSD? e ainda por cima, um fraco líder?! Bem, é certo que PPC também é líder da Assembleia Municipal de Vila Real...será que só a mim é que isto parece muito pouco?! O candidato parece-me mais um produto das manobras de Ângelo Correia e de alguma opinião publicada, que nem presta atenção ao facto de PPC corporizar as ideias neo-liberais tão criticadas nestes últimos meses....
Paulo Rangel, apesar de provas já dadas, também não me parece o candidato ideal. É certo que Paulo Rangel deu já provas enquanto Secretário de Estado, enquanto líder parlamentar com um brilhante trabalho e com uma excelente campanha na candidatura Europeia do PSD. Tem sem dúvidas mais provas dadas do que PPC, para além de bem maior modéstia...
Para candidato a Primeiro-Ministro, sim porque o líder do PSD é um putativo candidato a Primeiro-Ministro, e para uma legislatura que irá ser bastante difícil, será necessário alguém com experiência, com intuição politica, com credibilidade e sentido de estado muito acima da média. Estou certo de que José Sócrates não irá ter qualquer tipo de cedência ou diálogo e entrará antes por um caminho de autovitimização, tentando ao máximo que a oposição provoque eleições antecipadas que possa cavalgar de forma a obter novamente aquilo que tanto gosta, que é o poder absoluto!
Marcelo Rebelo de Sousa é um bom candidato, pela sua inteligência à muito comprovada, pela sua enorme intuição, pela sua experiência enquanto líder que já foi e que não teve oportunidade de se apresentar a eleições. Mas, para mim, o candidato ideal, pelo trabalho desenvolvido, pela sua personalidade, pela sua imagem de credibilidade e de competência, pelas politicas que defende e desenvolve é Rui Rio. E não venham com a história de que é Presidente da Câmara do Porto, porque já muitos autarcas foram líderes nacionais dos seu partidos. Jorge Sampaio foi Presidente da Câmara de Lisboa e líder do PS e até Luis Filipe Meneses foi Presidente da Câmara de Gaia e líder nacional do PSD (de tal forma que ainda hoje não se deu conta de que já foi apeado....)
Paulo Rangel, apesar de provas já dadas, também não me parece o candidato ideal. É certo que Paulo Rangel deu já provas enquanto Secretário de Estado, enquanto líder parlamentar com um brilhante trabalho e com uma excelente campanha na candidatura Europeia do PSD. Tem sem dúvidas mais provas dadas do que PPC, para além de bem maior modéstia...
Para candidato a Primeiro-Ministro, sim porque o líder do PSD é um putativo candidato a Primeiro-Ministro, e para uma legislatura que irá ser bastante difícil, será necessário alguém com experiência, com intuição politica, com credibilidade e sentido de estado muito acima da média. Estou certo de que José Sócrates não irá ter qualquer tipo de cedência ou diálogo e entrará antes por um caminho de autovitimização, tentando ao máximo que a oposição provoque eleições antecipadas que possa cavalgar de forma a obter novamente aquilo que tanto gosta, que é o poder absoluto!
Marcelo Rebelo de Sousa é um bom candidato, pela sua inteligência à muito comprovada, pela sua enorme intuição, pela sua experiência enquanto líder que já foi e que não teve oportunidade de se apresentar a eleições. Mas, para mim, o candidato ideal, pelo trabalho desenvolvido, pela sua personalidade, pela sua imagem de credibilidade e de competência, pelas politicas que defende e desenvolve é Rui Rio. E não venham com a história de que é Presidente da Câmara do Porto, porque já muitos autarcas foram líderes nacionais dos seu partidos. Jorge Sampaio foi Presidente da Câmara de Lisboa e líder do PS e até Luis Filipe Meneses foi Presidente da Câmara de Gaia e líder nacional do PSD (de tal forma que ainda hoje não se deu conta de que já foi apeado....)
segunda-feira, 12 de outubro de 2009
Comentários Autárquicos
Nas eleições autárquicas de ontem verificaram-se alguns resultados dignos de registo! O mais inesperado foi a enorme derrota de Fátima Felgueiras! Que grande lição que a população de Felgueiras deu, assim como a população de Marco de Canaveses que derrotou o populismo do cacique Avelino Ferreira Torres! Igual derrota teve a inarrável personagem de Narciso Miranda em Matosinhos e até em Gondomar Valentim Loureiro perdeu a maioria....só em Oeiras, provavelmente o caso mais grave de um candidato com problemas com a justiça, a população não soube dar a devida resposta! Arriscam-se agora a ficar sem Presidente a meio do mandato, quando o recurso apresentado por Isaltino for julgado!
Igualmente digno de destaque e elogio, foi o enorme falhanço do BE nestas eleições!Por mais voltas que deiam, a demagogia barata que tão bem resultou nas eleições legislativas resultou num enorme vazio nas autárquicas, não atingindo o BE o objectivo que se propunha e que por tanto lutaram os candidatos e Francisco Louça, a eleição de vereadores em Lisboa e Porto.
Igualmente digno de destaque e elogio, foi o enorme falhanço do BE nestas eleições!Por mais voltas que deiam, a demagogia barata que tão bem resultou nas eleições legislativas resultou num enorme vazio nas autárquicas, não atingindo o BE o objectivo que se propunha e que por tanto lutaram os candidatos e Francisco Louça, a eleição de vereadores em Lisboa e Porto.
sábado, 10 de outubro de 2009
Força PORTUGAL!
Até o Real Madrid torce pela Selecção Nacional....parece que é mau negócio para o clube que a equipa Nacional (e por acréscimo, Ronaldo!) fique fora do Mundial...ou muito me engano ou Cristiano Ronaldo vai, para variar, dar o litro e marcar o seu primeiro golo desta fase de qualificação...afinal é o que o patrão quer, agora!
VERGONHOSO!!!!
"Norte gastará 330 milhões a pagar gestores de Lisboa
A mudança do regulamento dos fundos comunitários feita pelo Governo durante a campanha eleitoral permite usar verbas destinadas às regiões mais pobres para financiar os gestores dos programas, em Lisboa.(...)Além de passar a permitir pagar a despesa das equipas de gestão com dinheiro originalmente destinado às regiões pobres, as mudanças feitas pelo Governo ao regulamento especificam que também podem ser financiados com estas verbas os investimentos em Lisboa que, diz o Executivo, podem beneficiar o resto do país. Esta excepção, segundo apurou o JN, estava prevista numa Resolução de Conselho de Ministros mas não nos regulamentos do FEDER e do Fundo de Coesão.(...)Dos 27 países da União Europeia, só Portugal pode usar fundos destinados a desenvolver as mais pobres para investir numa região considerada rica (no nosso caso, Lisboa). O regime de excepção, chamado efeito de difusão, está contemplado no Anexo V e foi negociado entre o Governo português e a Comissão Europeia em 2007, com o objectivo de cobrir "necessidades específicas", afirmou fonte da direcção de política Regional da União. No caso, disse, tratava-se de colmatar o facto de Lisboa ter um rendimento per capita superior a 75% da média europeia e, por isso, já não poder receber fundos de coesão. "
In "Jornal de Noticias"
A mudança do regulamento dos fundos comunitários feita pelo Governo durante a campanha eleitoral permite usar verbas destinadas às regiões mais pobres para financiar os gestores dos programas, em Lisboa.(...)Além de passar a permitir pagar a despesa das equipas de gestão com dinheiro originalmente destinado às regiões pobres, as mudanças feitas pelo Governo ao regulamento especificam que também podem ser financiados com estas verbas os investimentos em Lisboa que, diz o Executivo, podem beneficiar o resto do país. Esta excepção, segundo apurou o JN, estava prevista numa Resolução de Conselho de Ministros mas não nos regulamentos do FEDER e do Fundo de Coesão.(...)Dos 27 países da União Europeia, só Portugal pode usar fundos destinados a desenvolver as mais pobres para investir numa região considerada rica (no nosso caso, Lisboa). O regime de excepção, chamado efeito de difusão, está contemplado no Anexo V e foi negociado entre o Governo português e a Comissão Europeia em 2007, com o objectivo de cobrir "necessidades específicas", afirmou fonte da direcção de política Regional da União. No caso, disse, tratava-se de colmatar o facto de Lisboa ter um rendimento per capita superior a 75% da média europeia e, por isso, já não poder receber fundos de coesão. "
In "Jornal de Noticias"
quinta-feira, 1 de outubro de 2009
Presidente
Assistimos nos últimos dias a um ataque violentíssimo da esquerda ao Presidente da Republica. Esse ataque começou da parte do PS, tentando condicionar as acções do Presidente, colando-o ao PSD e foi inevitavelmente cavalgado pela esquerda radical que resolveu dar inicio à campanha Presidencial de Manuel Alegre. Enquanto Sócrates aparece com o ar mais cândido do mundo a afirmar que não "deseja alimentar polémicas", os seus "lugares-tenentes" têm à vários dias disparado vários ataques à figura do mais alto Magistrado da Nação, sejam eles "muchachos" do PS ou varíadissimos comentadores alinhados com o Partido Socialista. É certo que o Presidente não conduziu da melhor forma o dossier "vigilância", mas daí até se pôr em causa um mandato que tem sido exemplar por causa de uma questão menor parece-me claramente vontade de aproveitar a ocasião, rara, para poder criticar e dizer mal do Presidente e dar inicio à campanha Presidencial de 2011!
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