quarta-feira, 28 de dezembro de 2011

O verbo de encher da Madeira

Começamos a conhecer o plano de ajustamento da Região Autónoma da Madeira para resolver a enorme divida pública acumulada. Como não podia deixar de ser, este plano vai exigir muitos sacrifícios à população Madeirense, o mesmo aliás que se passa a nível nacional.
O que era inaceitável eram as "verborreias" emanadas da boca do reeleito Presidente do Governo Regional, que sempre recusou aumento de impostos, corte nos investimento e na função pública regional. Pois bem, vai aumentar o IVA, o IRS e o IRC; o investimento vai ser fortemente limitado e os cortes na função pública vão ser idênticos aos do continente.
O Governo da República não foi em "cantigas" e fez o que tinha a fazer, ignorando o comportamento inaceitável de Alberto João Jardim.
Assim se confirma o ditado "cão que ladra não morde!"

quarta-feira, 21 de dezembro de 2011

TAP

Na transportadora aérea nacional nada de novo...mais um ano, mais prejuízos! A desculpa de Fernando Pinto é sempre a mesma, os combustíveis! Que milagre farão as outras companhias aéreas para não terem dezenas de milhões de euros de prejuízos como a TAP?! Será que não usam derivados do famigerado petróleo?!
O que verdadeiramente se passa é uma gestão incompetente de Fernando Pinto! Todos os anos "nascem" novos destinos, todos os anos a transportadora tem mais passageiros e no entanto ano após ano mantêm-se os prejuízos. Não basta transportar muita gente, nem ter muitos destinos, o que é importante é que a operação dê lucro....será que é necessário explicar em português com sotaque tal evidência?!

quinta-feira, 15 de dezembro de 2011

Lamentável

O vandalismo que se tem verificado no Algarve, mais propriamente na Via do Infante, é totalmente inaceitável! A destruição dos pórticos da autoestrada a que se soma o ferimento a tiro de um dos funcionários da concessionária são actos criminosos que devem ser devidamente punidos! Parece que os Algarvios se julgam diferentes de todos os outros cidadãos que pagam as autoestradas em que circulam. A "desculpa" de que não têm alternativa não "pega"....qual é a alternativa à A4? e à A1? e à A3? e a qualquer outra autoestrada?! Se existissem alternativas com qualidade para que serviam as autoestradas?!
O mal é que tal como nas estradas, em muitas outras áreas o poder socialista (Guterres + Sócrates) convenceu as populações de que nada tinha custos, que tudo era gratuito....pois bem, não é! e as consequências estão à vista!

quinta-feira, 8 de dezembro de 2011

"O Presidente do Conselho"

A RTP e os seus profissionais insistem em dar "tiros nos pés" e razão a quem defende que a sua informação deve ser reduzida ao mínimo. A entrevista de ontem a Mário Soares, conduzida por Vítor Gonçalves é o mais recente exemplo. Permitir que Mário Soares divague sobre inúmeros acontecimentos, algumas das vezes sem nenhuma proximidade à verdade, como foram exemplos a sua 3ª candidatura a Belém, as razões para as suas inacreditáveis viagens no fim do seu 2º mandato, a tentativa de desculpabilização de José Sócrates, sem o mínimo de contraponto de realidade não é digno de um director de informação da RTP.
A culpa não é de Mário Soares, pois este diz aquilo que lhe convém e a idade também já não ajuda, mas para isso é que está um jornalista do outro lado...Aliás, Mário Soares tem um "lapsus linguae" bem revelador quando se refere às suas funções de primeiro-ministro como Presidente do Conselho....


P.S.: a tentativa de desculpabilização de José Sócrates no dia em que se conhecem as suas declarações de que «pagar as dividas dos estados é coisa de criança» consegue ser ainda mais ridícula!

quarta-feira, 7 de dezembro de 2011

Taxas moderadoras

O governo anunciou os valores das novas taxas moderadoras. Não percebo como é que vão moderar o acesso ao Serviço Nacional de Saúde, quando deixam isentos 60% da população! Curiosamente, a parte da população que mais recorre ao SNS! Todos devíamos pagar, ainda que os que menos podem pagassem apenas 1 euro, mas pagariam algo para que ir a uma urgência e/ou a uma consulta não fosse um acto inócuo do ponto de vista financeiro.