quarta-feira, 2 de setembro de 2009

Entrevista

Ouvir o Primeiro-Ministro tornou-se um exercício de paciência e um risco sério de deslocação da realidade, tal a imaginação e a ilusão que vende nas entrevistas que dá! Espero que seja um papel que desempenha e que quando se encontra sozinho com os seus botões regresse à Terra e à realidade! Ainda para mais, esta versão "doce" veio tornar o exercício ainda mais exigente porque à ilusão e à imaginação, o Secretário-geral do PS veio somar o aborrecimento! No entanto o senhor tem razão numa ou outra coisa. A 1ª é que no dia 27, os Portugueses vão escolher para Primeiro-Ministro uma de duas pessoas, ele próprio(no caso de estarem satisfeitos e quererem mais do mesmo!) ou a Drª Manuela Ferreira Leite (no caso de não estarem satisfeitos e acharem que estes 4,5 anos podiam ter sido diferentes!). Para além disto, os Portugueses têm dois programas bem diferentes à escolha. Um, do PS, que defende Estado e mais Estado para tudo e para todos, independentemente dos recursos disponíveis e continuando a vir-nos ao bolso assaltar-nos e levar-nos quase 50% daquilo que produzimos para sustentar esse monstro. O outro, do PSD, que defende menos Estado, estando este onde é essencial (na saúde, na protecção dos mais fracos, nas funções de soberania) e deixando respirar tudo o resto, aliviando o tamanho do monstro e como tal aliviando a carga a quem produz e vê o resultado do seu trabalho ser drenado para todo o tipo de gastos!
Ao escolherem a personalidade que nos governará, os Portugueses escolherão também duas maneiras bem distintas de estar e ser! Uma, mais imaginativa, mais simpática, mais apelativa, mas ao mesmo tempo mais ilusionista, menos verdadeira, menos honesta, com um sem número de casos pouco sérios e que é no fundo o que temos tido, ou uma menos apelativa, menos vaidosa, menos simpática mas verdadeira, séria, credível! Eu, por mim prefiro esta última e como tal votarei PSD!

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